sábado, 28 de agosto de 2010

Peregrinação



PEREGRINAÇÃO


Abandonar as malhas da cidade
Onde as rodas pesadas do tempo
Trituram sem piedade o grão da vida.
Deixar o pântano das ruas
Antes que a morte tudo devore
Entre os andaimes da sua teia.
Depois seguir os horizontes
E seus marcos de espaço e solidão,
Até que sob o vento dos agrestes
0 moinho do tempo gire, lento,
Como se fosse um repetido agora.


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